A cidade de Contagem está passando por um surto de febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato-estrela. Duas mortes já foram confirmadas, outras duas estão em investigação e ao menos 13 pessoas procuraram atendimento com sintomas da doença. Diante dos riscos de novos contágios, a Prefeitura de Belo Horizonte divulgou um alerta de surto para sua população.
Além da proximidade com a cidade vizinha, a capital mineira registrou recentemente uma infestação de carrapato-estrela e ainda não resolveu as questões com seu maior hospedeiro na área urbana: as capivaras. Esses animais vivem no entorno da Lagoa da Pampulha e também se deslocam pelo local onde os surtos estão sendo registrados em Contagem.
O controle de zoonoses é a primeira medida para conter o problema, mas outras ações podem ser tomadas pela população para se proteger contra o carrapato-estrela e a febre maculosa. E é sobre essas alternativas preventivas que vamos falar neste artigo.
A febre maculosa é uma doença grave, com alta letalidade, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, transmitida pela picada do carrapato-estrela — uma das espécies de carrapatos mais comuns no Brasil. O grande risco da doença é que seus sintomas são muito parecidos com outras mais comuns, como a dengue ou uma gripe forte, o que pode retardar o diagnóstico.
A demora em identificar a febre maculosa coloca a vida do paciente em risco, pois, pode gerar complicações graves em poucos dias. Lesões vasculares, comprometimento do sistema nervoso central, rins e pulmões são manifestações preocupantes, que podem levar à morte.
Por isso, diante de febre repentina, dores no corpo, mal-estar, manchas vermelhas na pele — especialmente após contato com áreas ou animais que possam ter carrapatos — é preciso buscar atendimento médico. O ideal é que o tratamento com antibióticos seja iniciado em até três dias após a picada, para reduzir os riscos de complicações.
O grande vetor do carrapato-estrela são as capivaras, mas ele também é comum em cavalos, por isso também é conhecido como carrapato de cavalo. Bois, vacas, animais silvestres e animais domésticos, especialmente os cães, também são hospedeiros.
O combate ao carrapato-estrela e à febre maculosa é um trabalho de muitas frentes. Por parte do poder público são necessárias ações de controle de zoonoses sistemáticas, como acompanhar a população de capivaras, sobretudo quando estão muito próximas às áreas urbanas. A capina e manutenção de áreas públicas, em especial nos entornos onde vivem esses animais, são indispensáveis para prevenir uma infestação do carrapato-estrela.
Algumas medidas simples contribuem para a proteção da população:
A dedetização do ambiente interno e externo de casas, empresas e condomínios permite eliminar os carrapatos já nascidos, atacando seus possíveis esconderijos e matando também seus ovos. O controle químico é indicado especialmente para os imóveis que estejam próximos às áreas com possível infestação de carrapatos, com gramados, pastos e/ou que tenham animais de grande porte em suas proximidades.
A dedetização para o combate e controle de carrapatos é feita dentro do imóvel, entorno e áreas externas, ampliando sua eficácia e proteção. É feita por meio da pulverização de produtos registrados e autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com total segurança para as pessoas e os animais domésticos.
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