A fossa séptica é um sistema primário de coleta e tratamento de esgoto. Ela é usada em regiões onde não há rede pública que faça esse serviço, sendo essencial para a saúde humana e para preservação do meio ambiente. No Brasil, apenas 55% dos municípios têm rede coletora de esgoto, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, realizada pelo IBGE. O que faz desse sistema um grande aliado da saúde pública.
Apesar de ser muito eficiente, a fossa séptica exige cuidados de limpeza e manutenção periódicas, para não se tornar um problema. Isso porque uma fossa descuidada, com problemas de estrutura e conservação traz sérios riscos para quem usa o sistema e para quem está próximo a ele.
Neste post vamos falar de alguns cuidados básicos com a fossa séptica, quando fazer a limpeza e como evitar entupimentos.
Boa leitura!
A fossa séptica é composta por três tanques diferentes. Cada um deles é responsável por uma etapa do processo de coleta, tratamento e descarte dos resíduos sanitários.
Recebe os resíduos sólidos, pastosos e líquidos. O esgoto coletado permanece nesse tanque por algumas horas, sofrendo ações de microrganismos presentes no rejeito orgânico, gerando lodo, gases, efluentes e escuma.
Após o processo de decomposição natural, a parte líquida dos rejeitos passa para o tanque filtro. Nesse segundo recipiente há cascalho e areia que vão filtrar esses efluentes antes de jogá-los no terceiro tanque.
O sumidouro é um poço sem laje, que recebe os efluentes filtrados e já limpos, dando a eles a vazão para o meio ambiente. Nessa última etapa do tratamento, o que sobra do esgoto já não é contaminante e pode ser lançado no solo sem riscos para a saúde ou para o meio ambiente.
O principal cuidado com a fossa séptica é fazer sua limpeza e manutenção periódicas. Dessa forma, é possível evitar entupimentos e transbordamentos, garantindo que o sistema funcione adequadamente e sem oferecer riscos. Em geral, a limpeza da fossa séptica é feita anualmente, mas esse período pode ser reduzido para 6 meses, se houver um uso intenso do sistema.
Para evitar entupimentos, é preciso ter bons hábitos no descarte do lixo, especialmente no banheiro e na cozinha. Papel higiênico, absorventes, lenços umedecidos, fio dental, fios de cabelo, cotonetes e outros materiais usados na higiene pessoal nunca devem ser descartados no vaso sanitário, ralos ou na pia. Na cozinha, restos de alimentos devem ir para lixeira, nunca para os canos. Os restos de óleo e gordura usados para cozinhar devem ser coletados em garrafas e descartados da forma correta. Materiais gordurosos jogados na pia são as principais causas de entupimentos e desgaste precoce do encanamento.
A limpeza da fossa séptica não pode ser feita sem o uso de equipamentos próprios, pois, oferece grande risco de contaminação. Além disso, durante o processo, não se deve retirar todo o lodo acumulado na fossa. É necessário manter parte desse material no tanque impermeável para que a fossa séptica funcione adequadamente. Os microrganismos presentes nesse material são indispensáveis para o correto tratamento. Uma equipe especializada, como a que temos na Urbana, sabe exatamente quanto de lodo deve ficar para manter o equilíbrio do sistema de esgoto e garantir o bom funcionamento até a próxima data de manutenção.
Outra questão extremamente importante na limpeza da fossa séptica é quanto à coleta e descarte do lodo retirado. Há legislações específicas para transporte e descarte desse material, que deve ser feito por empresa certificada e autorizada. Na Urbana, usamos um caminhão acoplado de alta capacidade nesse trabalho, o que nos permite fazer a sucção do lodo de forma rápida e eficaz, sem qualquer contato com o meio externo. Após a retirada o transporte é feito de forma segura, até um local credenciado pelos municípios para o descarte.
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